domingo, 27 de setembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
(um dia)
finjo não me importar
disfarço
faço oculta dor
de amar
congelo dedos
pra não mais
em palavras entregar
sinto muito
minto ainda mais
dor não há
tudo vai bem
é só continuar
seguir
daqui pra lá
por dentro
desejo:
um dia para de sangrar
(jm)
um dia para de sangrar
(jm)
o tempo de preparo acabou
agora é chegada hora de provar quem soube melhor se guardar
um mundo fechado
na fachada do ser
que nunca foi
só teve
e ainda pouco
sentia oco
vazio
peito vida
pedindo companhia
perdido vagou
sozinha lida
doentia sina
de uma falta coletiva
que nunca sanou
[não fomos feitos para o ímpar]
(jm)
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