em tempos de vigilância e medo
o invisível grita o fim que sempre esteve
obrigam distância
prudência e apatia
no mesmo espaço
há outro algo que se move voraz
distraio em viagem imemorial
não há o que tire dos poros
e da alma
a marca deixada
espreito corpo amado ao longe
ó, senhores da boa moral e da limpeza,
vos digo:
sujo
e mais urgente
(jm)
Nenhum comentário:
Postar um comentário